Redução de impostos garantiria alta no setor de seguros em 2009
Entre os diversos tipos de seguros, o que mais deverá afetar o resultado do mercado é o de previdência, como o VGBL.
Uma reforma microeconômica, com a redução de impostos, poderia garantir um crescimento acima da inflação para o setor de seguros em 2009. Isso é o que afirma o presidente do Sincor-SP, Leoncio de Arruda.Uma reforma com isenções de impostos como o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que incidem sobre o consumidor, faria com que houvesse um novo surto de crescimento no setor, afirma.Segmentos
Entre os diversos tipos de seguros, o que mais deverá afetar o resultado do mercado é o de previdência, como o VGBL, devido ao aumento no número de saques e à queda nas contratações. Em tempos de crise, as pessoas se preocupam mais com o seguro de vida e não com a previdência. Elas têm aquela impressão de que a crise vai durar e querem deixar a família protegida, explica Arruda.
Entre os que vão manter o setor aquecido, estão os seguros de vida e os educacionais, além dos voltados para os automóveis. Há um grande estoque de seguros de automóveis, e a indústria deve continuar recebendo incentivos e os consumidores deverão continuar comprando, afirma.
Da mesma forma, o diretor da Fenseg (Federação Nacional dos Seguros Gerais), Neival Rodrigues Freitas, não acredita que os seguros de carros serão afetados, mesmo que haja queda nas vendas de veículos. Nós acreditamos que a dificuldade de crédito vai reduzir o número de vendas de carros, mas o consumidor não deve deixar de renovar o seguro, porque isso é proteção a um bem, considera.Novos produtosAlém da redução de impostos, Arruda considera que novos produtos também poderiam aquecer o setor, como o microsseguro, voltado para a baixa renda, e o seguro para os carros velhos.
Criando o produto microsseguro, o setor teria outro boom de crescimento, diz Arruda. Segundo ele, a proposta de um seguro para a frota envelhecida de carros já foi feita e apenas as respostas das montadoras e do governo são aguardadas.
Fonte: InfoMoney
