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Recorde na Bovespa e quedas do dólar e do risco-país devem favorecer negócios

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou nesta segunda-feira (9) em alta de 0,45%, com inéditos 46.854 pontos –terceiro recorde de pontuação seguido–, o risco-país brasileiro chegou a recuar para 155 pontos –menor patamar já
registrado– e o dólar comercial fechou em baixa de 0,39%, a R$ 2,025 na venda –menor valor desde março de 2001. Com as boas notícias, o mercado deve abrir em alta nesta terça-feira.
A derrocada das taxas de risco dos países emergentes, o que vem ocorrendo de forma gradativa desde o ano passado, acompanha uma revisão muito mais positiva sobre essas economias pelas instituições responsáveis por essas classificações, além de investidores em geral.
Essas instituições destacam a maior “resistência” dos emergentes às crises financeiras, após melhorarem o estado das contas públicas e promoverem reformas econômicas.
Na semana passada, o banco americano Merryll Lynch emitiu um relatório para seus clientes, elevando a recomendação do país, isto é, recomendando que os investidores aumentem seus recursos em ativos brasileiros.
A agência de classificação de risco Standard&Poor´s, em outro relatório, notou que a revisão do PIB brasileiro dos últimos anos melhorou a condição fiscal do Brasil, numa indicação de que o país tem perspectivas positivas para melhorar sua classificação de risco (“rating”).
EUA
Os últimos indicadores econômicos dos EUA mostraram que o risco de o país entrar em recessão estão mais distantes, o que traz alívio aos mercados financeiros mundiais e favorecem os negócios em países emergentes.
Na última sexta-feira (6), o governo americano informou que a taxa de desemprego no país foi de 4,4% em março –ante 4,5% em fevereiro–, com a geração de 180.000 postos de trabalho. Os resultados superaram por larga margem as expectativas de criação de 130 mil a 150 mil empregos.
Para analistas, os dados sobre o mercado de trabalho nos EUA mostraram o crescimento do emprego mantém-se forte no país, apesar dos problemas no setor imobiliário, principalmente no segmento “subprime” (que agrupa clientes com histórico de problemas com crédito). Investidores temem que as dificuldades no setor contaminem o restante da economia e aprofundem a desaceleração, já esperada, para a maior economia do planeta.
Em um cenário mais pessimista, os EUA já estariam a caminho de uma recessão, mas a economia ainda sofreria com pressões inflacionárias que impediria um alívio na taxa de juros básica do país. O dado de sexta-feira sobre o mercado de trabalho, no entanto, reforçou o cenário de que os Estados Unidos somente caminham para um crescimento econômico em ritmo mais moderado.

Fonte: Folha de São Paulo

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