Receitas dos serviços avançam pelo terceiro mês consecutivo
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou de 4,3% para 5,1% a expectativa de crescimento do turismo neste ano, em relação a 2021. Na mesma esteira, a CNC reavaliou também, de 2,5% para 2,9%, a ampliação do volume de receitas do setor de serviços em 2022, no comparativo com o ano anterior.
Em julho deste ano, esse valor cresceu 1,1% em relação ao mês de junho, já descontados os efeitos sazonais, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (13 de setembro) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice aponta crescimento há três meses consecutivos em maio, foi de 0,4% e, em junho, de 0,8%.
Conforme observa o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o crescimento em julho deste ano foi o maior para o mês desde 2011, quando atingiu 1,6% (a elevação em julho de 2020, na casa dos 2,5%, é considerada uma exceção, por conta da rápida retomada dos serviços logo após a primeira onda de covid-19). “Somente em agosto deste ano é que o reajuste médio do preço dos serviços alcançou a taxa da inflação acumulada em 12 meses, que foi de 8,8%. A correção dos valores abaixo da inflação era o que vinha, até julho, impulsionando a atividade, além da maior circulação de pessoas”, explica Tadros.
Com a reposição da inflação, o presidente da Confederação acredita em um ritmo menos intenso das atividades terciárias nos próximos meses. Outro destaque da análise da CNC é para o segmento dos serviços de transportes em geral, que cresceu 2,3% em julho e pressionou a aceleração do volume de receitas somente o segmento de transportes aéreos teve alta de 6,8% no mês.
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