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Rating das Seguradoras

A Escola Nacional de Seguros foi sede da palestra “A Classificação (Rating) da Força Financeira no Mercado Internacional de Seguro e Resseguro” que aconteceu na segunda-feira, dia 2, em São Paulo e ontem, no Rio de Janeiro. Os diretores da A.M. Best, Roger Sellek e Nick Charteris-Black, explicaram a função do rating e suas perspectivas para o mercado de resseguros. O “rating” é uma opinião sobre a capacidade de um país ou uma empresa saldar seus compromissos financeiros. A avaliação é feita por empresas especializadas, as agências de classificação de risco, como é o caso da A.M. Best, que emitem notas, expressas na forma de letras e sinais aritméticos, que apontam para o maior ou menor risco de ocorrência de um “default”, isto é, de suspensão de pagamentos. Essa classificação é sempre aplicada a títulos de dívida de algum emissor. Se uma empresa quer captar recursos no mercado e oferece papéis que rendem juros a investidores, a agência prepara o “rating” desses títulos para que os potenciais compradores avaliem os riscos. Segundo Roger Sellek, “o rating consiste em opiniões, e não garantias”. A empresa que trabalha com rating de outras companhias precisa saber de tudo o que ocorre internamente para desenhar os riscos. Para Nick, o processo é uma avaliação minuciosa e detalhada. “Antes de tudo, precisamos entender a empresa e sua situação financeira para, a partir daí, desenvolvermos algum projeto voltado para o risco. A gestão precisa nos passar todas as informações”. Para os executivos, o mercado de seguros e resseguros no Brasil é bastante promissor. “A crise ainda trará alguns impactos para o mundo todo. Entretanto, o mercado brasileiro está passando por um momento de evolução e transição”, finaliza Nick.

Fonte: Escola Nacional de Seguros

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