RATING
Em visão das mais generosas, o Brasil só deverá obter o grau de investimento das agências classificadoras de risco depois de 2009, de acordo com avaliação do economista Paulo Rabello de Castro, presidente da SR Rating e da RC Consultores. Para que o país alcance a nota máxima será necessário que a dívida líquida interna caia, ao menos, ao equivalente a 40% do Produto Interno Bruto (PIB), observa Rabello de Castro. “E olhe que os classificadores de risco usam a dívida líquida bruta e essa beira 80% do PIB”, acrescenta o economista.
Rabello de Castro afirma que a política monetária do Banco Central é frágil, ao estabelecer a taxa de juros como ferramenta de controle da inflação e, ainda que involuntariamente, promover a sabotagem da própria política de superávit primário. O economista diz que, em um período de 30 anos, o país produziu juros reais impraticáveis de 12%. “É o espetáculo do esquecimento de crescer”,
Fonte: Jornal do Commercio