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PSDB afirma que não deu apoio a ato contra Dilma

Dirigentes do PSDB ouvidos pelo Estado afirmaram ontem que o partido não teve participação na organização do ato realizado no sábado na região da Avenida Paulista pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os tucanos atribuíram as manifestações ao que chamam de sentimento de indignação com o PT no governo e na campanha eleitoral. Já os petistas classificaram o protesto como “golpista”. Alguns manifestantes exibiram cartazes que pediam intervenção militar no País. “Não houve nenhuma intervenção partidária. Nem nossa, nem de nossos aliados na mobilização. É um ato espontâneo, voluntário, produto de uma indignação que está existindo”, afirmou Alberto Goldman, vice-presidente nacional do PSDB. “Muita gente indignada não só com o resultado (das eleições), mas porque o resultado é também fruto de uma das campanhas de mais baixo nível de que tivemos conhecimento.” Goldman afirmou que o PSDB não fará nenhum apelo a instrumentos “antidemocráticos” para fazer oposição ao governo Dilma. Presidente do PSDB paulista, o deputado Duarte Nogueira disse que o partido não tem responsabilidade na organização do ato. Segundo ele, a sigla fará oposição “sem dar dimensão a processos exacerbados”. “Nós queremos a fiscalização, a contestação. Vamos cobrar as promessas firmadas, mas não é necessário a gente dar dimensão para esse processo um pouco mais exacerbado.”O deputado federal José Aníbal também atribuiu à campanha eleitoral o sentimento de irritação nas ruas. Segundo ele, porém, isso não é argumento que justifique as manifestações por uma intervenção militar. “Espero que tudo isso rapidamente se canalize para uma ação política de cobrança, de fiscalização, de vigência de mudança efetiva”, afirmou.“Acho isso (manifestações em defesa de uma intervenção militar) totalmente fora de propósito. Não faz o menor sentido. A coisa mais distante de nós é qualquer veleidade golpista”, afirmou o tucano, que foi perseguido pela repressão durante a ditadura e foi obrigado a deixar o País em 1973. Ele viveu no exílio até 1979.

Fonte: http://www.correio24horas.com.br/

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