Profissionais do setor devem focar em inovação e tecnologia
Durante o 22º Congresso dos Corretores de Seguros que aconteceu em Campinas durante os dias 3 e 5 de março, em Campinas, o fundador do CQCS, Gustavo Doria Filho, mediou um painel que discutiu inovação e tecnologia e reuniu, André Gregori, CEO da Thinkseg, Helder Molina, Presidente da MAG Seguros, Heverton Peixoto, CEO da Wiz Seguros e Alexandre Putini Diretor de Transformação Digital, Inovação e Advanced Analytics da SulAmérica.
O fundador do CQCS destacou que, de alguma forma, todos tiveram de reaprender o que sempre fizeram, que foi proteger. Muita gente falou que o corretor era obsoleto e a pandemia trouxe o atestado de competência. Nenhum corretor deixou de trabalhar e nenhum segurado deixou de ser assistido, ponderou.
Putini destacou que na maior parte das vezes falar de inovação é vincular com tecnologia e não é só isso. É entender problemas e dores reais, disse.
Para ele, é através de pessoas talentosas e colaboração que acontece a inovação. Ele ainda aconselhou aos corretores presentes no congresso: Entendam os problemas reais e, a partir daí, experimentem e usem a tecnologia, afirmou.
Ele ainda destacou que experimentar significa poder errar. Por isso, erre e acerte rápido, entenda porque errou, sugeriu.
Andre Gregori, CEO da Thinkseg, concordou e disse que muito se fala em inovação e pouco em praticar inovação. A pandemia trouxe um discernimento sobre o que é empreender. Vimos nascer empreendedores todos os dias nas mais diversas possibilidades de negócio, ponderou.
O executivo da Wiz Seguros destacou o corretor de seguros. A verdade é que temos de parabenizar o corretor de seguros que está aqui para aprender, inovar. Temos que conectar inovação com agilidade, transparência e comodidade. A tecnologia é uma intermediária. Como competir com a comodidade? Quem faz isso em seguros?, questionou.
Ele acrescentou ainda que o foco do corretor deve ser o cliente. O maior ativo que o corretor tem não é o conhecimento sobre o produto. É a confiança e credibilidade que o cliente tem no corretor. Isso ninguém tira dele, afirmou.
Hélder Molina, CEO da MAG Seguros, ressaltou que inovar é experiência e declarou que o corretor é tecnológico e exemplificou que o profissional já pratica o open insurance há muito tempo. A polêmica em nosso mercado é muito grande, vamos olhar para outros países e ter menos esforço. Qual o país tem open insurance?, questionou.
O executivo ainda criticou o SISS que ninguém ainda conseguiu entender o que é, disse.
Fonte: NULL