Mercado de SegurosNotícias

Produtos ajustados ao bolso

A indústria automobilística continua aquecida e mês a mês vem ganhando novos consumidores, que estão adquirindo seu primeiro carro. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), de janeiro a maio foram emplacadas 1.095.211 unidades de automóveis e comerciais leves, o que significa uma expansão de 30,5% sobre igual período de 2007. Para atender a essa nova clientela, as seguradoras de Auto vêm criando produtos adequados aos diversos tipos de renda.
A Liberty Seguros, por exemplo, acaba de lançar o Liberty Auto Todo Mês, um seguro de pagamento mensal, calculado de acordo com o valor estimado do carro. O produto começou a ser comercializado em maio e o número de cotações solicitadas desde então foi 30% acima do previsto pela companhia. “Superou as nossas expectativas”, diz o diretor de Produtos da Liberty, Paulo Umeki.
Esse seguro foi elaborado para atender a pessoas com faixa salarial entre R$ 1,8 mil e R$ 2 mil por mês. Até então, a seguradora era voltada a um público médio com salários superiores a R$ 4 mil. Paulo Umeki enumera algumas vantagens que atraem esses novos consumidores: “Como é calculado pelo valor de mercado do veículo, para a grande maioria dos segurados a prestação vai diminuindo mês a mês. Além disso, não existem encargos financeiros atrelados e, se houver perda total do carro, o cliente não precisa pagar o restante do prêmio anual”.
A Brasilveículos também pensou em um Seguro de Auto para atender a todos os bolsos e lançou, em abril desse ano, o BB Seguro Auto Flex. “Essa modalidade tem tudo para se desenvolver, com a contribuição dos segurados, que estão experimentando uma forma mais transparente e flexível de se relacionar com a seguradora”, garante o diretor comercial da Brasilveículos, Francisco de Assis Germano Arruda.
Neste produto, é o cliente quem define, dentro dos limites preestabelecidos, qual o valor do prêmio ou da franquia (em caso de um sinistro de perda parcial) que ele deseja e pode pagar, sem qualquer prejuízo para a cobertura do automóvel. “Acreditamos que é nosso papel incentivar a cultura do seguro na sociedade, mas também sabemos que, para isso, é preciso oferecer ao consumidor alternativas e possibilidades”, conclui ele.

Fonte: Escola Nacional de Seguros

Falar agora
Olá 👋
Como podemos ajudá-la(o)?