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Previdência privada bate recorde de captação até agosto

As contribuições ao setor de previdência privada chegaram a R$ 20 bilhões no acumulado do ano até agosto, um crescimento de 18,5% em relação ao mesmo período de 2007, de acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Apenas no mês de agosto, a captação foi de R$ 2,2 bilhões, o que representa um crescimento de 3,7% em relação a igual mês do ano passado.
A maior parte da captação foi registrada nos planos Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), com uma arrecadação de R$ 15 bilhões, valor 23,5% superior ao registrado em igual período do ano passado. De acordo com a Fenaprevi, esse plano tem sido utilizado para a conquista do público de menor poder aquisitivo, com a oferta de produtos de valores de contribuição mensal a partir de R$ 20.
Já no Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), que pode ter parte da contribuição abatida do Imposto de Renda no modelo completo, a entrada de recursos foi de R$ 2,9 bilhões, um crescimento de 6,7%.
A Bradesco Vida e Previdência é líder na captação de recursos da previdência complementar, com 34,43% do total do mercado, seguido pelo Itaú, que teve uma participação de 18,21%, e da BrasilPrevi, com 11,61%.
Previdência Fechada
O ministro da Previdência, José Pimentel, afirmou ontem, em evento no Rio, que os fundos fechados de previdência complementar (formados a partir da contribuição de funcionários de empresas públicas e privadas) são sólidos e não devem apresentar risco de preocupação a seus associados. Ele frisou que a gestão destes fundos não deve ser confundida com a de produtos de previdência complementar aberta, oferecida por bancos e seguradoras.
“A parte da previdência que está com o mercado é que está em crise. E nós precisamos proteger os trabalhadores que têm previdência neste setor, sem deixar de cobrar dos bancos privados ou estatais que captaram estes recursos que os devolvam para os seus segurados. Isto não tem nada a ver com os fundos de pensão e com a previdência pública brasileira”, afirmou.
Ainda de acordo com o ministro, os fundos de pensão do País são monitorados continuamente graças ao sistema de governança corporativa. “Esta transparência permite que estes fundos tenham melhor gestão, melhor aplicação e melhor controle”, afirmou ele.
Pimentel considerou positiva a iniciativa do governo de emitir a Medida Provisória 443, que permite que bancos públicos adquiram empresas de previdência privada, seguros, capitalização e instituições financeiras. “Esta iniciativa permitirá que os bancos estatais concorram na disputa por outras instituições e, com isso, estendam suas presenças no mercado nacional”, defendeu o ministro.

Fonte: DCI OnLine

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