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Previdência em vez de brinquedo

Todos os meses saem da conta bancária da professora Cátia Marília de Paula exatos R$ 145,52 para custear os planos de previdência privada das filhas Maria Eduarda, de 8 anos, e Ana Clara, 7 anos.
As contribuições, feitas há dois anos, já fizeram com que as reservas financeiras de cada plano alcançassem R$ 20 mil atualmente e, se mantidas até a maioridade, garantirão uma renda mensal temporária para custear os estudos ou o capital inicial para a abertura de algum negócio. – Em vez de presentear cada filha com uma boneca a cada mês, estou preferindo fazer uma poupança forçada, mas que vale a pena para dar um futuro mais tranqüilo para elas – explica Cátia.
Seu gesto pode parecer exagerado, mas não só é avalizado por especialistas, como também cada vez mais copiado por outros pais preocupados com o futuro dos filhos. Exemplo disso é o resultado das vendas de planos de previdência para crianças e jovens em outubro, divulgado ontem pela Associação Nacional de Previdência Privada (Anapp).
No mês das crianças, os planos para os baixinhos cresceram quase 138% sobre o mesmo mês do ano passado. Puxadas pelas campanhas feitas pelas empresas para o Dia das Crianças, as captações dos planos para menores atingiram R$ 210,6 milhões, 104,89% acima das vendas de setembro nessa modalidade.
E, com a chegada do 13º ao bolso do trabalhador, devem continuar embaladas, segundo o presidente da Anapp, Osvaldo do Nascimento.
– Os pais estão mais sensíveis à questão das despesas futuras e vêem na previdência o instrumento de acumulação para o apoio dos filhos – acredita ele.

Fonte: CQCS

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