Prévia da inflação oficial desacelera e registra alta de 0,19% em setembro
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,19% em setembro, frente a uma taxa de 0,23% registrada em agosto, informou nesta quinta-feira (24) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No acumulado do ano, o índice acumula alta de 3,15% e, nos últimos 12 meses, 4,27%. De acordo com o IBGE, a variação acumulada no ano é menor do que no mesmo período de 2008, quando somava 4,96%.
O IPCA-15 é tido como uma prévia da inflação oficial. O IPCA-15 tem esse nome porque mede a inflação entre no período entre os dias 15 de dois meses consecutivos. O IPCA, índice oficial, apura a taxa de inflação entre o primeiro e o último dia do mês.
De acordo com o levantamento, apesar do crescimento nas taxas de alimentação e bebidas (de -0,28% para 0,13%), vestuário (de -0,25% para 0,31%) e comunicação (de -0,08% para 0,05%), os demais grupos apresentaram resultados menores neste mês, o que fez com que o índice de setembro ficasse abaixo do de agosto.
O destaque nas quedas de preços ficou com os artigos de residência (de 0,53% para -0,22%) tendo em vista, principalmente, a redução nos preços dos eletrodomésticos (de 0,32% para -1,01%) e dos artigos de TV, som e informática (de 0,64% para -0,74%). O grupo educação, cuja variação de 0,90% de agosto foi resultado da coleta realizada naquele mês, passou para 0,06% em setembro.
Outros itens que se destacaram pela redução da taxa foram de agosto para setembro foram habitação (de 0,85% para 0,44%), saúde e cuidados pessoais (de 0,34% para 0,26%) e despesas pessoais (de 0,45% para 0,30%). Quanto aos transportes, se mantiveram em nível semelhante já que variaram 0,15% em setembro diante da alta de 0,16% em agosto. Também considerando o mesmo períoodo, os produtos não alimentícios passaram de 0,38% para 0,21% .
Alimentos
O grupo alimentação e bebidas (de -0,28% para 0,13%) apresentou crescimento mesmo com a queda de 9,22% nos preços do leite pasteurizado. Em setembro, alguns alimentos ficaram mais caros como, por exemplo, o tomate (de -10,29% para 29,14%), item de maior contribuição individual do mês, frutas (de 2,55% para 4,76%), açúcar refinado (de -0,07% para 4,22%), cebola (de 2,76% para 8,64%) e açúcar cristal (de -0,39% para 4,68%).
Fonte: G1