Presença feminina no mercado de seguros
09/04/2007
Todo mundo sabe que é crescente a participação das mulheres no mercado de trabalho. E no setor de seguros isso não é diferente, principalmente nos últimos anos, em que é cada vez maior a presença feminina nesse mercado. Hoje, as securitárias representam cerca de 53,8% da lista de funcionários das seguradoras. Nas corretoras, as mulheres chegam a 34,86% do total de profissionais empregados, segundo a presidente do Clube das Luluzinhas, Berenice Areias, sediado no Rio de Janeiro.
Formado por mulheres que atuam no mercado de seguros, o Clube das Luluzinhas tem hoje cerca de 150 associadas. Foi criado na década de 90, a partir de uma viagem de treinamento de profissionais do setor, organizada pela Escola Nacional de Seguros (Funenseg), com estágio na Universidade de Princeton, New Jersey (EUA).
O objetivo do Clube é apoiar a profissional de seguros no desenvolvimento de sua carreira. Dentre os principais desafios do grupo, encontra-se a conscientização de todas as profissionais atuantes no mercado, de que a participação no grupo, não somente fortalece e cria novos laços de amizade, mas é principalmente uma oportunidade única para aumentar o networking, afirma Berenice. Mas virar sócia desse grupo não é tão simples. Para fazer parte do Clube das Luluzinhas, é necessário ser indicada por uma das associadas.
Quanto à relação da presença feminina nas seguradoras, a executiva explicou que o que se observa é que a mulher ocupa posições nas áreas tidas como “femininas”, tais como, recursos humanos e administração.
Por intermédio dos depoimentos das associadas, o que sabemos é que a relação não é exatamente de conflito. Porém, a mulher ainda é muito marginalizada na contratação para posições de destaque, na fixação dos salários, quase sempre em níveis inferiores aos homens, bem como por ocasião das promoções. Principalmente nos níveis hierárquicos mais baixos, ainda existe a questão do assédio, não apenas sexual, mas também o assédio moral, pelo constrangimento que as funcionárias às vezes sofrem de seus superiores do sexo masculino, acentua Berenice Áreas.
Mais informações pelo site www.clubedasluluzinhas.com.br.
Fonte: Seguro em Pauta