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Prefeitos fluminenses contam com Cabral para impedir corte nos royalties do pré-sal

Buscar o apoio e a liderança do governador do Rio, Sérgio Cabral, é o caminho que os prefeitos do Rio, Eduardo Paes; Niterói, Jorge Roberto da Silveira; Araruama, André Mônica; Arraial do Cabo, Wanderson Cardoso de Brio; Maricá, Washington Quaquá; e Saquarema, Franciane Conceição Gago Motta, encontraram para protestar contra a proposta de reduzir à metade o repasse de royalties que virão com as áreas do pré-sal já licitadas e, portanto, não estariam sujeitos ao novo marco regulatório. A proposta veio dos governadores de Pernambuco, Eduardo Campos, e Ceará, Cid Gomes, e foi discutida com os ministros da Casa Civil, Dilma Rousseff, de Minas e Energia, Edison Lobão, e de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
– É um acordo de pessoas que não têm carinho com o Rio de Janeiro. O que não é absolutamente o caso. É um acordo inadimissível nessas bases, nesses termos, prejudicial à metade da população do Rio de Janeiro. Tenho certeza de que nem o presidente Lula nem a ministra Dilma se aperceberam disso. Estando claro para ele (Cabral) o prejuízo para os municípios, tenho certeza de que ele vai tratar dessa questão no mesmo tom que vem dando nessa defesa do Rio e nos liderando desde o início contra essa tunga que querem fazer contra os municípios do Rio de Janeiro – disse Paes.
Os prefeitos ainda não calcularam quanto deixarão de ganhar se essa redução nos repasses se concretizar. A única estimativa apresentada foi de que os campos de Tupi, Parati, Iara e Júpiter vão produzir 25 bilhões de barris em 30 anos. Mas Quaquá disse que os repasses para o município subiram no mês passado de R$ 400 mil para R$ 3 milhões. O orçamento da cidade é de R$ 120 milhões.

Fonte: O Globo

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