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Preço de itens da cesta básica recua

Os preços dos produtos nos supermercados recuaram 0,94% no primeiro trimestre de 2023. No último mês pesquisado (março deste ano), a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) revelou que o índice dos preços de 35 produtos como alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza, tiveram uma queda de 0,62%.

Dessa maneira, o preço médio nacional da cesta caiu de R$ 752,04 para R$ 747,35.

O economista Leandro Rosadas explica que, outra pesquisa, do Dieese, já tinha indicado recuo no preço de itens da cesta básica em 13, das 17 principais capitais brasileiras.

Já a educadora financeira, Aline Soaper ressalta que a tendência é a desaceleração no preço dos alimentos.

No entanto, ela lembra que cerca de 70% dos brasileiros recebem até dois salários mínimos, segundo o IBGE, o que significa que eles comprometem boa parte da renda nos supermercados.

Dessa forma, o importante é adotar estratégias para economizar. “Os preços dos alimentos ainda representam um grande impacto no bolso dos brasileiros. Os alimentos ainda tendem a ficar caros por conta da sazonalidade, pela movimentação da economia em outros países e pelas variações climáticas, como excesso de chuvas ou seca, por exemplo. Para a maioria da população, esses fatores só são observados quando as famílias vão ao supermercado e tem que deixar produtos na boca do caixa, por que o dinheiro não vai dar para pagar. Nos últimos anos o preço das carnes, por exemplo, impactou bastante o bolso dos consumidores. Itens como ovo e leite, que também tiveram muitas altas no ano passado, continuam com preços elevados”, analisa o economista Leandro Rosadas.

Segundo a pesquisa da Abras, as principais quedas foram da cebola (- 36,75%), batata (-11,99%), tomate (-10,07%), óleo de soja (-6,60), e carnes bovinas – cortes do traseiro (-3,74%) e do dianteiro (-2,91%) -, frango congelado (-2,47%) e café torrado e moído (-2,15%). No entanto, as maiores altas do trimestre são do ovo (10,33%), farinha de mandioca (+7,64%), feijão (7,29%), arroz (6,05%) e leite longa vida (+4,40%).

Fonte: NULL

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