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PF realiza 2 operações contra desvios em fundos de pensão

Fraudes em fundos de pensão são alvo de duas operações que a Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira em sete estados e no Distrito Federal. Uma decorre da Lava Jato e investiga parceiros do ex-governador Sérgio Cabral; outra apura desvios em 28 fundos de servidores de prefeituras.

O empresário Arthur Machado é investigado nas duas frentes. Ele foi preso em São Paulo.

Fundos de pensão são uma opção de investimento para possibilitar uma aposentadoria complementar ao trabalhador. São oferecidos por empresas públicas e privadas aos empregados e também por associações. O Ministério Público investiga desvios desses fundos.

Segundo o Ministério Público Federal, os suspeitos fazem parte do esquema criminoso chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral.

Foram fraudados fundos como o Postalis, dos Correios, e Serpros, da empresa pública Serpro, de tecnologia da informação.

A PF investiga os crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e corrupção através de fraudes que geraram prejuízos aos fundos de pensão.

Um dos alvos é o empresário Arthur Pinheiro Machado, que já foi dono de corretora e tem mais de 100 empresas ligadas ao CPF dele. Ele foi preso em São Paulo.

Também foi preso o economista Marcelo Borges Sereno, ligado ao Partidos dos Trabalhadores (PT) há muitos anos. Ele já foi assessor especial do Ministério da Casa Civil durante o governo Lula, na época que José Dirceu era ministro da Casa Civil.

Em Brasília, a Polícia Federal está na casa de Milton Lyra, apontado em várias investigações como operador do MDB no Senado e operador em vários esquemas, a maioria envolvendo fundos de pensão.

As investigações identificaram 28 Institutos de Previdência Municipais que investiram em fundos que, por sua vez, direta ou indiretamente, adquiriram os papéis sem lastro.

O ex-prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, e mais três pessoas foram presas na cidade mineira.

Fonte: G1

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