PF inicia segunda fase de operação contra lavagem de dinheiro
Na manhã de sexta-feira (7), em Belo Horizonte (MG), a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Seguro Fake. As autoridades cumpriram um mandado de busca e apreensão, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso que faturou R$ 650 milhões em um grande esquema de lavagem de dinheiro, vendendo ilegalmente seguros através de uma associação de proteção veicular. As informações são do site Gov.BR.
A empresa, que possui aproximadamente 30 mil associados, patrocina eventos esportivos e investe em ações de marketing. A mesma possui centenas de reclamações no PROCON e em sites de reclamações de consumidores.
Dentre as principais queixas estão o não pagamento de indenização por perda total, péssima qualidade das oficinas credenciadas, não permissão de uso do serviço de reboque, não cobertura em veículos de terceiros, entre outras. Conforme noticiado pelo CQCS, os donos desta associação de seguro ilegal montaram um esquema de lavagem de dinheiro que direcionava para eles parte dos valores do rateio pago pelos associados.
Segundo as investigações, esta tática criminosa tem sido copiada e replicada por outras associações que comercializam seguro falso.
Os proprietários da empresa poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, crime contra as relações de consumo e, ainda, por fazer operar instituição financeira sem autorização estatal. As penas podem ultrapassar vinte anos de prisão.
O inquérito agora segue para o Ministério Público Federal, para oferta de denúncia junto à Justiça Federal em Belo Horizonte (MG).
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