Mercado de SegurosNotícias

Painel Aborda Soluções em Seguros para Países em Desenvolvimento

A sessão chamada Programa de Pesquisa Soluções em Seguros para Países em Desenvolvimento , apresentada durante a 48ª edição do Seminário da Internacional Insurance Society (IIS), apresentado no dia 19 de junho, no Rio de janeiro, teve a economista chefe da Guy Carpenter & Company, Joan Leamm.Segundo ela, quando bem estruturado, o microsseguro pode oferecer soluções para os riscos relacionados com a pobreza, além de estimular o setor a buscar a inovação. Vejo isso de um ponto de vista acadêmico e empresarial , explica.
O painel apresentou duas estudantes universitárias que desenvolveram trabalhos voltados para área de microsseguro e eleitos pelo IIS como os melhores para inclusão no programa do evento. Com foco no mercado de Seguro de Saúde do Paquistão, a estudante da Universidade de Wisconsin, Yi Yao, descreveu vários fatores que podem ser utilizados ao estudar esse mercado, focando na taxa de apólices renovadas. Primeiro, analisei a experiência de pedidos de indenização e, a partir disso, o impacto na decisão das pessoas .
Depois Yao pegou variáveis como o tamanho da família, assim como a presença de crianças e idosos, pois tudo isso contribui para que as apólices sejam renovadas no ano seguinte. Pude concluir que os lares que renovaram tinham uma menor taxa de sinistros, apesar do alto risco. Vocês podem imaginar que há uma serie de condições prévias que podem ser aplicadas. Com o passar do tempo, a tendência é a estabilização da sinistralidade .
Já ao examinar os fatores que impactam na rentabilidade das empresas de microsseguros na Nigéria, a estudante Olajumoke Olaosebikan, da University of Bath, do Reino Unido, ressaltou que os microsseguros ainda estão dando os primeiros passos, mas com alto potencial devido ao tônus econômico do pais, que é o mais populoso da África.
A universitária disse ter observado que não há seguradoras de microsseguros. Ela ainda questionou se as seguradoras com canal bancário são mais rentáveis. Há quem diga que sim , argumentou Olaosebikan, enfatizando que o resseguro também poderia ter um impacto, tanto positivo, como negativo, mas é também uma forma de investimento.
Diante os questionamentos, Olajumoke diz ter concluído que: a parte de resseguros tem um impacto negativo. Sabendo que esse ramo tem custos e benefícios, isso poderia levar os seguradores a ter uma evolução sobre o tema , conclui.
Relacionamento como benefício
Em análise do cenário, o vice-presidente da Chartis, Ralph Mucerino, afirmou que o portfólio de microsseguro distribuído no mundo está bem diversificado, incluindo Vida, Acidentes por Invalidez e Ramos Elementares, entre outros. Vale lembrar que a tecnologia tem papel preponderante no programa , acentua.
Segundo Mucerino, a chave é a inovação. O produto tem que ser relevante, mas a gestão do que se oferece no processo de distribuição também tem que ser inovador. Temos que tornar o mundo mais seguro e identificar como chegar no cliente, explicar como funciona e atendê-lo quando necessitar, fazendo do relacionamento um benefício .

Fonte: CQCS

Falar agora
Olá 👋
Como podemos ajudá-la(o)?