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Ousadia na nova política industrial

Em duas semanas, esgota-se o prazo fixado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que seja anunciada a revisão da política industrial do País. As metas não foram anunciadas oficialmente, mas pelo menos uma, discutida com os exportadores, chama atenção pela ousadia: aumentar, em dois anos, a fatia brasileira no comércio mundial de 1,14% para 1,25% . É um aumento de pouco mais de 10%, muito para um país cuja economia vem crescendo pouco abaixo do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.
Revelado como dirigente de montadora, o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, obteve do presidente Lula, que surgiu para a política nas greves de metalúrgicos do ABC paulista, aval para um pacote de incentivos para o setor automobilístico. Os objetivos são tão ousados quanto as metas gerais: quase dobrar a capacidade instalada em no máximo cinco anos, passando de 3,3 milhões para 6 milhões de veículos. “Soa mais difícil quando se sabe que estamos num período em que o número de unidades exportadas está diminuindo, e as fábricas do País estão perdendo espaço para as da Argentina e do México”, diz o vice-presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB), José Augusto de Castro.
A ampliação de capacidade é o argumento das montadoras para conseguir benefícios fiscais que a Fazenda reluta em dar.

Fonte: Jornal do Commercio

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