Ofertas apelam para o lado afetivo dos pais
Se você tiver conta em banco e pelo menos um filho, é praticamente certo que receberá – se já não recebeu – ofertas de investimentos para crianças. Mas, apesar do entusiasmo dos pequeninos, é preciso estar atento para não se encantar apenas com uma boneca bacana ou um prêmio bonitinho. A aplicação é coisa séria e os custos e condições variam bastante.
As campanhas de marketing são agressivas, ressaltando o carinho dos pais pelas crianças para estimular a aplicação. Cássia D´Aquino, especialista em educação financeira, diz, porém, que, apesar da maior vantagem em se começar o quanto antes, é preciso ter calma para avaliar o produto e o esforço dedicado ao investimento. “Já vi casais que comprometiam o orçamento doméstico para fazer aplicações para o filho.”
Na previdência privada, praticamente todas as seguradoras oferecem planos para crianças e jovens. Como diferencial, o Realprev Educar, da Real Tokio Marine, oferece transporte e professores particulares caso a criança sofra algum acidente e tenha de faltar às aulas.
O Prevjovem, da Bradesco Vida e Previdência, acaba de reduzir o investimento inicial a R$ 50 por mês para atrair aplicadores mirins. A Brasilprev oferece, a cada aporte de R$ 100 no Brasilprev Júnior VGBL neste mês, um cupom para concorrer a três sorteios de R$ 700 mil em ouro. Serão 50 sorteados. O Unibanco tem contribuição mínima de R$ 40 por mês no Prever Educação, que oferece, além de seguro que banca uma renda mensal à criança, desconto em escolas de idiomas e de informática.
Fora da previdência, o antigo clube de ações Vida Feliz, da corretora Spinelli, acaba de se tornar um fundo de investimento, aberto a qualquer família. A Link também converteu o clube Link Kids em fundo, com aplicação inicial de R$ 5 mil, movimentações de de R$ 200 e taxa de administração de 2% ao ano. Também a Coinvalores Corretora tem o fundo Coinvalores Kids, com mínimo de R$ 500, movimentação de R$ 100 e taxa de administração de 0,5% ao ano.
Fonte: Valor