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OCDE quer foco na divulgação do seguro

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), entidade que congrega trinta países membros, defende um esforço concentrado em todo o mercado internacional visando a uma melhor divulgação da relevância do seguro.
Segundo a consultora do órgão, Flore-Anne Messy – que esteve no Rio de Janeiro, há duas semanas, para participar da VIII Conferência sobre Regulação e Supervisão de Seguros na América Latina – tanto o setor privado quanto os governos locais devem atuar em sinergia para alcançar essa meta: “há pouca consciência da população sobre a importância do seguro, inclusive nos países mais desenvolvidos. Na Califórnia (EUA), por exemplo, apenas 13% das casas têm cobertura contra danos causados por terremotos. Nos países emergentes, até 82% dos danos causados por catástrofes não estão segurados”, revelou.
Ela acrescenta que o consumidor também sofre o reflexo desse cenário, uma vez que quanto menos informados, os segurados estarão mais sujeitos a vendas erradas e a preços mais altos: “além disso, quanto menos consciente for a população de um país, mais rígida será a regulação do mercado de seguros e mais chances haverá de litígios”, advertiu a consultora do OCDE.
Durante um dos debates realizados ao longo do evento, Flore-Anne Messy disse que a OCDE recomenda aos governos que incluam noções de educação financeira e de seguros no currículo escolar: “quanto mais cedo a criança tiver acesso a esse tipo de informação, melhor”, justificou.
Para ela, são fundamentais também campanhas institucionais elaboradas com o aval dos governos: “o indivíduo precisa saber como deve proceder para ter acesso à cobertura mais apropriada”, acentuou.

Fonte: Fenaseg

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