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O seguro saúde empresarial

Nova seguradora vai cobrir área de saúde. Proteção contra catástrofes pode ocorrer em breveVira e mexe o assunto seguro é alvo de reivindicações em inúmeras áreas. O Brasil é carente de seguros amparados por órgãos de governo. E o setor privado coleciona experiências amargas nesse campo. Uma nova seguradora, a da Caixa Econômica Federal, deve ser anunciada hoje. Na modalidade que planeja atuar, com programas de saúde empresarial, será a única. A seguradora só entra em operação no segundo semestre mas a Caixa já concluiu o formato das regras para adesão e atuação no mercado. A Caixa descarta a venda de planos para pessoas físicas e oferecerá em sua rede de agências apenas seguro para pessoa jurídica. A criação da nova companhia, conforme antecipou para a Agência Estado, foi aprovada em assembleia pelos acionistas na última segunda-feira.Este pode ser o primeiro passo para uma nova experiência. A criação de um banco de seguro para adversidades climáticas nos setores urbano e rural, chegou a ser sugerida na Câmara Federal, ano passado, quando de uma série de deslizamentos no Rio de Janeiro e Santa Catarina. A Caixa, contudo, não cogita lançar esta modalidade.A nova seguradora terá atuação nacional e busca agora um parceiro do setor privado para atuar em conjunto na venda de planos saúde. Segundo a Caixa, a ideia é reproduzir a estratégia que usa para a venda de seguros de automóveis, que conta com parceria da seguradora espanhola Mapfre. O banco não quer parceria societária na nova seguradora e definiu que 100% do capital da empresa será controlado pela Caixa Seguros, empresa da Caixa em parceria com a francesa CNP Assurances, que detém 51,7% do capital. A empresa, que deve se chamar Caixa Saúde, nasce com capital mínimo de R$ 7 milhões e ainda precisa ser aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).A decisão da Caixa de focar a atuação em planos corporativos segue a estratégia das demais seguradoras que operam na área. Por conta dos prejuízos que os planos individuais causavam, várias empresas passaram a oferecer apenas planos para empresas e o setor voltou a dar lucro. Bradesco e SulAmérica, as maiores do setor, pararam de vender planos individuais em 2006. A Porto Seguro foi no mesmo caminho e vendeu sua carteira de saúde individual para a Amil no mesmo ano. Operadoras de saúde como a Amil conseguem ter uma operação rentável vendendo planos individuais por conta da rede própria de hospitais.

Fonte: Folha de Londrina | PR

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