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O seguro por trás das câmeras cresce e aparece

Um artigo publicado por, Max Thiermann (publicado na íntegra a seguir), aponta a indústria cinematográfica como uma janela de oportunidades para o mercado de seguros nacional e internacional. Só o faturamento de Hollywood totalizou US$ 10,56 bilhões, ao passo que a Índia, US$ 3 bilhões, enquanto o Brasil fez sua estreia na casa do primeiro bilhão em receita no ano passado.”Diante de números tão expressivos, para o mercado segurador mundial e nacional a oportunidade é singular. No mundo, as principais produções cinematográficas contam com seguros há décadas, que vão desde a pré-produção e suporte até os danos materiais ou corporais causados a terceiros durante o período de gravação das filmagens. Só para citar alguns exemplos de épocas diferentes, Tropa de Elite 2 – o filme mais assistido no país com 11 milhões de espectadores -, o blockbuster Titanic e até Apocalypse Now, de 1978, por exemplo, tiveram suas filmagens seguradas”, escreve ele. No caso brasileiro, ele assegura que os seguros de produções cinematográficas são os ramos que devem incrementar o mercado de seguros no Brasil,já que dificilmente hoje se pensa em fazer um filme sem contratar uma apólice. Isso se deve ao intenso crescimento da indústria cinematográfica. A boa notícia é que o setor está preparado, contando com corretoras e seguradoras com alta capacidade de avaliação dos riscos e, no caso das seguradoras e resseguradoras, lastro suficiente para arcar com as indenizações. Leia a íntegra do artigo “O seguro por trás das câmeras”. O seguro por trás das câmeras. Por Max Thiermann. Ontem (domingo), o Oscar premiou os grandes nomes do cinema mundial.  De acordo com dados da indústria cinematográfica americana, o faturamento de Hollywood atingiu US$ 10,56 bilhões – com 1,35 bilhões de ingressos vendidos em 2010.  A indiana Bollywood, a segunda maior produtora de filmes do planeta, também apresenta cifras expressivas. O US$ 1,75 bilhão que arrecadou em 2006 saltou para US$ 3 bilhões em 2010. Em 2001, eram apenas US$ 617 milhões. Hoje a Índia produz 1.000 filmes por ano, contra 650 dos EUA.  O circuito nacional de cinema também se depara com um dos cenários mais promissores da sua história. O país atingiu números recordes em 2010, com faturamento bruto superior a R$ 1 bilhão e 137 milhões de espectadores. De acordo com dados divulgados pelo Sindicato das Empresas Distribuidoras Cinematográficas do Município do Rio de Janeiro, o total de público nas salas de cinema em território nacional cresceu 22% no ano passado, em relação a 2009, enquanto no mesmo período o faturamento teve alta de 32%. Não é de hoje que o sucesso do cinema nacional ultrapassa fronteiras. Na Alemanha, por exemplo, os filmes brasileiros são destaque no Festival Berlim, um dos mais importantes do mundo. Central do Brasil, em 1993, e Tropa de Elite, em 1998,  Carandiru e Cidade de Deus, os dois primeiros, respectivamente, venceram o Urso de Ouro. Diante de números tão expressivos, para o mercado segurador mundial e nacional a oportunidade é singular. No mundo, as principais produções cinematográficas contam com seguros há décadas, que vão desde a pré-produção e suporte até os danos materiais ou corporais causados a terceiros durante o período de gravação das filmagens. Só para citar alguns exemplos de épocas diferentes, Tropa de Elite 2 – o filme mais assistido no país com 11 milhões de espectadores -, o blockbuster Titanic e até Apocalypse Now, de 1978, por exemplo, tiveram suas filmagens seguradas. O filme de ação “Salt”, com Angelina Jolie no papel de Evelyn Salt, agente da CIA, foi um dos filmes de maior risco para o mercado segurador em 2010. É que a atriz americana dispensou dublês para as cenas de ação, incluindo as de luta, ou aquelas em que andava de moto, pulava de pontes e manuseava diversos tipos de armas. Sempre que um ator escolhe fazer as próprias tomadas de ação, aumenta o risco do filme porque não há um dublê profissional. Se os integrantes do elenco se machucarem e não puderem trabalhar a produção pode atrasar. Em um filme de grande orçamento, o custo pode chegar até US$ 250 mil de prejuízo por dia. Nesse caso, o seguro contempla a cobertura de no show que cobre esse tipo de risco.  Concluindo, seguros de produções cinematográficas são os ramos que devem incrementar o mercado de seguros no Brasil, já que dificilmente hoje se pensa em fazer um filme sem contratar uma apólice. Isso se deve ao intenso crescimento da indústria cinematográfica. A boa notícia é que o setor está preparado, contando com corretoras e seguradoras com alta capacidade de avaliação dos riscos e, no caso das seguradoras e resseguradoras, lastro suficiente para arcar com as indenizações.

Fonte: AIDA

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