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O seguro e a Bolsa

Existem cerca de 100 milhões de pessoas de baixa renda no País. Consumidores das classes C, D e E, esses brasileiros têm uma renda estimada de R$ 180 bilhões e, portanto, formam um público- alvo interessante para qualquer empresa de varejo. Bancos e financeiras atuam cada vez mais para prestar serviços financeiros aos mais pobres, o que se reflete no aumento das carteiras de crédito e nos lucros. Agora, chegou a vez de as seguradoras surfarem essa onda.
Como? Com o microsseguro, apólices de pequenos valores para cobrir os riscos patrimoniais de quem compra celulares, motocicletas, geladeiras, casas populares e assim por diante. Quem investe em ações de seguradoras, como Porto Seguro e Sul América, deve acompanhar a evolução do microsseguro. 0 tema ganhou a agenda do governo e promete agitar o setor nos próximos meses. “O micros-seguro é o seguro da inserção social”, diz Antônio Cássio dos Santos, presidente da Mapfre e representante da Fenaseg, entidade que reúne as seguradoras, na recém-criada Comissão de Microsseguros da Susep, o órgão regula-R$ 4,2 bilhões dor.
A comissão foi instalada na terça 24 e tem representantes da Fazenda, do Banco Central, da Susep e das entidades privadas. Até 31 de dezembro, terá de apresentar propostas para estimular o produto, como a redução da tributação para as apólices de baixo valor. Se vingar, o microsseguro poderá representar para as companhias o que o crédito consignado é para os bancos. Em uma palavra: lucros.

Fonte: Isto É

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