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Novo mercado de resseguros vai exigir mais concorrência, competitividade e criatividade

Em palestra sobre a abertura do mercado nacional de resseguros, feita ontem (9 de setembro) em Porto Alegre, Marcos Couto, presidente da Ace Seguros, revelou que serão necessários cinco pontos fundamentais:
1) maior concorrência, tendo em vista o fim do monopólio do Instituto de Resseguros do Brasil;
2) mais competitividade e oferta de produtos – diversas empresas concorrendo em benefício dos segurados;
3) maior criatividade para atender as exigências de um mercado com alto potencial;
4) maiores importâncias para as regras de subscrição de capital e solvência para resseguros- questão fundamental para que as seguradoras possam atuar no mercado;
5) maior profissionalização no mercado de resseguros – vai crescer cada vez mais a necessidade de pessoal que conheça profundamente o novo mercado e seja capaz de atender às necessidades dos segurados.
Resseguro é a operação na qual o segurador repassa, total ou parcialmente, o risco assumido. Nessa operação, o segurador objetiva diminuir suas responsabilidades na aceitação de um risco considerado excessivo ou perigoso, e cede a outro uma parte da responsabilidade e do prêmio recebido. Em resumo, o resseguro é o seguro do seguro.
Tecnicamente, é um contrato que visa equilibrar e dar solvência às companhias e evitar, através da diluição dos riscos, quebradeiras generalizadas de seguradores no caso de excesso de sinistralidade, como a ocorrência de grandes tragédias, e garantir assim o pagamento das coberturas aos segurados. Em alguns casos, pode ser obrigatório .
No dia 15 de janeiro de 2007, o presidente em exercício José Alencar sancionou o projeto de lei complementar que prevê a abertura do mercado nacional de resseguros.
Na solenidade, o ministro interino da Fazenda, Bernard Appy, afirmou que a abertura tornará o segmento mais competitivo e reduzirá os custos do resseguro. De acordo com a nova lei, empresas privadas brasileiras e estrangeiras poderão participar do setor, atualmente controlado pela estatal IRB-Brasil Re S.A.
O Brasil era um dos poucos países que tinha o setor de resseguros administrado por uma estatal, o que impedia a participação de grandes especialistas.

Fonte: Paulo Burd

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