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Nova direção promete mudanças na AIG

Agora que a American International Group se livrou do antigo diretor-presidente, a questão é saber se seu sucessor vai se livrar de alguns negócios. Seu substituto, Robert Willumstad, disse ontem numa conferência com investidores ontem que vai “dar uma nova olhada” na empresa e conduzir uma revisão “estratégica e operacional”. “Nada será intocável”, disse ele.
Esta é uma mensagem que Wall Street queria ouvir diante da aflição vivida agora pela gigante seguradora nova-iorquina. Sob o comando de Maurice R. Greenberg, a AIG se transformou num dos três maiores conglomerados financeiros mundiais, com negócios desde seguros de vida a leasing de aviões.
Mas, diante do anúncio, este ano, dos dois piores resultados trimestrais da história da empresa, de mais uma investigação das contas por auditores federais e da cotação de suas ações no nível mais baixo em 11 anos, analistas se perguntam se o monstro, na forma atual, pode ser domesticado.
Investidores atingidos pelas perdas querem ver mudanças, e o quanto antes, com a chegada de Willumstad, que ocupou o cargo de presidente do conselho de administração da AIG desde 2006. Ontem, as ações da AIG fecharam a US$ 34,01, em queda de 0,03%.
“Eu acho que haverá algumas mudanças na companhia no prazo de um ano”, disse Eli Broad, ex-membro do conselho da AIG. Broad é um dos três principais acionistas majoritários que escreveram duras cartas ao conselho diretor antes da indicação de Willumstad, inclusive uma propondo que nenhum dos membros do conselho fosse nomeado diretor-presidente.
Ele disse que a mudança de comando é “um passo à frente”. Stephen Bollenbach, membro do conselho, foi indicado, no domingo, o principal representante dos acionistas no conselho.

Fonte: Valor

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