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Nelma Kodama diz em CPI que euros apreendidos não estavam na calcinha

A doleira Nelma Mitsue Penasso Kodama, acusada de atuar em parceria com Alberto Youssef no esquema da Operação Lava Jato, disse na CPI da Petrobras, nesta terça-feira (12), que os euros apreendidos com ela no Aeroporto de Guarulhos não estavam na calcinha.
De acordo ela, dois pacotes com notas altas de euros estavam escondidos em dois bolsos na parte de trás da calça jeans que ela usava. “Eu me sinto injustiçada porque fui presa no dia 14 de março, que eu estava indo a Milão, não estava fugindo do país”, disse. Durante seu depoimento, Nelma ainda se levantou e mostrou como teria guardado o dinheiro no bolso.saiba maisDoleira da Operação Lava Jato é condenada a 18 anos de prisão
“É de conhecimento de todo mundo que existem notas de 5 euros, 10 euros, 50 euros, 100 euros, 200 euros e 500 euros. Então, 200 mil euros significa um pacotinho assim e um pacotinho assim”, disse, mostrando com os dedos o tamanho dos pacotes.
O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) perguntou a Nelma para quem ela levaria os 200 mil euros. A doleira se negou a responder.
A declaração de Nelma contraria a denúncia do Ministério Público Federal e da PF que diz que ela estava tentando fugir do país com 200 mil euros escondidos na calcinha.
Questionada sobre o porquê de a denúncia citar a calcinha, a doleira justificou: “Acho que é porque houve outros acontecimentos que algumas pessoas apareceram com dinheiro na cueca. Então, eu acho que tinha que ter uma mulher que tivesse dinheiro na calcinha”.
Nelma já foi condenada a 18 anos de prisão por evasão de divisas, operação de instituição financeira irregular, evasão de divisas tentada, corrupção ativa e pertinência a organização criminosa.

Fonte: G1

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