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Não é hora de mudanças abruptas na política de subsídios, diz Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou neste sábado (18) que o governo não deve fazer “mudanças abruptas” na política de subsídios durante o período de recuperação econômica.

Meirelles participa da reunião financeira do grupo dos 20 países mais ricos do mundo (G-20), em Baden-Baden, na Alemanha.

“É muito importante que não se faça mudanças fiscais importantes em momentos de recuperação da economia. A previsibilidade, a ausência de surpresas em políticas econômicas é fundamental”, afirmou o ministro.

Ao ser questionado sobre se os programas de subsídios seriam mantidos pelo menos até a data de vencimento, Meirelles afirmou que ele não estava assumindo essa posição e disse que os programas de isenções e subsídios serão analisados à medida que forem vencendo.

“Durante o correr do ano, vamos analisar todos os programas de isenção e subsídios na medida que forem vencendo. Mas é um programa que tem que ser feito com calma. Principalmente, porque uma das regras econômicas básicas é fazer regras sustentáveis e evitar mudanças abruptas na economia”, ressaltou.

Receitas e despesas

Meirelles disse que fechará na próxima terça-feira (21) os números de receitas e despesas para estimar se será necessário fazer um contingenciamento para cumprir a meta fiscal de 2017. Segundo o ministro, os dados serão divulgados na quarta-feira (22).

OCDE

Durante conversa com jornalistas, Meirelles defendeu que o Brasil ingresse na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O ministro disse que não há uma posição definida sobre a participação, ou não, do país na organização, mas que o assunto será tratado dentro do governo nas próximas semanas.

“Eu defendo sim a entrada na OCDE. Eu acho positivo não só porque eles defendem posições alinhadas com as que estamos adotando, mas existe uma melhora de rating para o Brasil”, expôs.

O ministro afirmou ainda que o Brasil é favorável à abertura comercial e que relatou, nas reuniões do G-20, que a experiência brasileira de ter medidas protecionistas não tiveram resultados positivos.

“Estamos nos movendo agora a uma maior abertura comercial visando promover o crescimento, porque a nossa experiência é que setores que tiveram abertura comercial no passado foram os setores uqe progredira e que puderam se modernizar e se tornar competidores”, disse.

Fonte: G1

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