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Mulheres são mais afastadas do trabalho por pandemia que homens

A parcela de mulheres afastadas do trabalho em junho devido à pandemia do novo coronavírus, 18,3%, se manteve muito superior à de homens nesta mesma situação (11,1%).

Os dados são da segunda edição da pesquisa Pnad Covid-19 mensal, do IBGE, criada para acompanhar os impactos da pandemia no mercado de trabalho.

Embora o número de trabalhadores afastados pela crise em ambos os sexos tenha caído entre maio e junho (-22%, para 11,8 milhões de pessoas), a disparidade de gênero neste quesito já havia sido verificada no segundo mês inteiro de pandemia, maio, quando 23,5% delas estavam paradas ante somente 15% deles.

De acordo com o diretor adjunto de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, o percentual ainda elevado de afastamento dos trabalhadores domésticos, na imensa maioria de mulheres, ajuda a explicar a diferença.

Em junho, 22,9% dos trabalhadores domésticos estavam parados. A dinâmica se repete em outros setores mais afetados pelo distanciamento social, como o de educação, onde as mulheres são a maior parte da força de trabalho, lembra, a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.

A pesquisa, que também investiga sintomas de síndrome respiratória, também identifica um peso bem maior sobre as mulheres: 57,8% delas relataram ter tido sintomas conjugados, enquanto só 42,2% dos homens teriam sido acometidos.

Fonte: NULL

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