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Mulheres em alta

Não é de hoje que muitos institutos de pesquisa, cada qual com seus métodos de análise, predizem o aumento do número de mulheres no mercado de trabalho. Elas estão ocupando cada vez mais postos, e ganhando um pouco mais. O setor de seguros era o único que ainda resistia a esta tendência, mas esta semana deu provas de que, também por lá, mulheres em cargos executivos importantes estão se tornando cada vez mais comuns.
A economista Maria Silvia Bastos Marques, que ama o Rio de Janeiro, assume a partir de janeiro do próximo ano a presidência de uma das maiores seguradoras do Brasil, a Icatu Hartford. À imprensa, Maria Silvia afirmou que estava muito feliz por mais este desafio em sua vida. E desafios ? vencidos ? são realmente fatos corriqueiros a vida profissional de sucesso desta executiva que já foi a comandante em chefe da Companhia Siderúrgica Nacional e a toda-poderosa secretária de Fazenda do Município do Rio na gestão de César Maia (1993-1996), famosa por sua eficiência na administração de recursos públicos e por deixar os cofres cheios. O objetivo da Icatu Hartford, que teve lucro estimado em R$ 48 milhões em 2005, é dobrar de tamanho a cada cinco anos.
Outra mulher que assumiu importante posição no setor nas últimas semanas foi Cláudia Pavani, agora uma das sócias da Kiman Solutions, empresa de soluções de TI que fechou um dos maiores contratos do ano com a Tokio Marine. Especialista em mercado financeiro, Cláudia é daquelas mulheres para as quais também não faltam elogios do mercado e sucessos no currículo. Formada em Economia pela USP, escreveu o primeiro livro do Brasil sobre plano de negócios numa época em que ninguém no país sequer sabia do que se tratava ou da importância de se ter um bom business plan. Uma das maiores especialistas em empreendedorismo, um dos principais objetivos de Cláudia é ajudar no processo de consolidação da Kiman, preparando a empresa para fazer a oferta de suas ações na Bolsa de Valores em 2010.
Números – A chegada das duas executivas a postos tão altos de chefia do setor de seguros confirma o que as últimas pesquisas apontavam sobre o desempenho das mulheres no mercado de trabalho. Segundo a Fundação Carlos Chagas, por exemplo, houve um acréscimo de 25 milhões de mulheres em postos de trabalho entre 1976 e 2002, o que revela um movimento de participação crescente. Para o IBGE, os números não são muito diferentes.No ano passado, o número de pessoas ocupadas apresentou um crescimento de 3% em relação a 2004, cerca de 2,5 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho e mais da metade das vagas preenchidas por mulheres. Os dados detectados foram tão positivos que motivaram os técnicos do Instituto a chamarem esta de “a década das mulheres”.
Números da Federação Nacional dos Corretores de Seguros de Capitalização e de Previdência Privada (Federação) revelam que os homens ainda são maioria no mercado, mas que as mulheres estão ocupando cada vez mais as vagas disponíveis. Um dos motivos apontados pelos especialistas em Recursos Humanos é que as mulheres possuem as características mais adequadas ao novo mercado de seguros: a mulher-consumidora, em sua maioria, entende perfeitamente porque o seguro é a melhor forma de defender a família e o patrimônio. Por isso agora, como profissional do setor, sente muito mais facilidade para repassar esses valores e influenciar na decisão de compra dos segurados.

Fonte: Segs.com.br

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