Mudança climática eleva risco do setor agrícola
A economia brasileira tem sido impulsionada por diversas indústrias, com o agronegócio como principal motor. De acordo com o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, as mudanças climáticas têm tornado o clima ainda mais imprevisível no Brasil, impactando diretamente a agricultura, setor que atualmente responde por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, destes com apenas 6% de área plantada com seguro.
O presidente da CNseg foi um dos painelistas do evento CB Fórum: “Alavancas de Crescimento Econômico: perspectivas e diálogo entre os setores de seguros e franquias”, promovido pelo Correio Braziliense nesta quinta-feira (13), em Brasília (DF). A situação do agronegócio deve ser acompanhada de perto. Apesar da grande representatividade no PIB do Brasil, o número de áreas protegidas ainda é baixo: apenas 6% da área plantada tem seguro. “Ou seja, a nossa principal atividade enquanto economia está sob risco elevado. E a solução para isso é bastante simples: o seguro”, disse o presidente da Confederação. Durante sua fala, Oliveira também destacou como o setor de seguros tem crescido em taxas significativas e como fatores como a ampliação da cultura do seguro, a inovação tecnológica e a diversificação dos produtos têm relação com o aumento da proteção financeira da população, a expansão do mercado e o fortalecimento da economia nacional. “Isso [o crescimento] resulta de uma mudança que envolve dois eixos de diversificação: o de produtos e empresas atuantes no mercado e o dos canais de distribuição, que é onde entram as franquias”, explicou. No entanto, o gap de proteção segue sendo um desafio para a penetração do seguro no país. Segundo Oliveira, a jornada é longa, mas é possível romper a cultura de “comprar o cadeado depois que a porta é arrombada” – se referindo a busca de proteção após o sinistro – a partir de encontros que auxiliam na disseminação de conhecimento entre a sociedade.Fonte: CNseg