Momento de acelerar o corte na taxa de juros
O governo Temer estava convencido de que, se o Banco Central mantivesse a postura excessivamente cautelosa que vinha mostrando na condução da política monetária, a economia não cresceria em 2017 ou registraria mais um ano, o terceiro consecutivo, de crescimento negativo. Pior: o setor privado sairia tão machucado que a esperada recuperação seria irremediavelmente fraca e ainda mais lenta.
O desconforto com a política monetária neste momento não é uma expressão da velha “coalizão inflacionária”, que reúne representantes da classe política e mesmo do setor produtivo. Economistas de perfil liberal, bem cotados no mercado, também vêm defendendo publicamente uma ação mais ousada do Banco Central no corte da taxa de juros.
Fonte: Valor