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Ministério do Planejamento quer “colocar o brasileiro no Orçamento”

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) assumiu, nesta quinta-feira (5), o comando do Ministério do Planejamento e Orçamento. Em cerimônia prestigiada no Palácio do Planalto, a parlamentar reconheceu divergências com os demais integrantes da equipe econômica do governo, mas prometeu trabalho em sintonia e disse que sua missão é “dar visibilidade aos invisíveis” e “colocar o brasileiro no Orçamento”.

“Quando o presidente Lula dá sua ordem e lança uma missão para todos nós que se cumpra a Constituição, o que ele está dizendo é que ele quer o povo brasileiro nas políticas públicas e no Orçamento. A ordem que recebi do presidente Lula é que a Constituição saia das prateleiras frias e dos discursos vazios e que nós possamos colocar as propostas do seu governo, do nosso governo, no nosso programa”, disse em seu discurso.

“Na Lei Orçamentária, sim. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), sim. Mas também no Plano Plurianual, porque nós teremos e saberemos o que queremos fazer no primeiro ano, no segundo ano, nos quatro anos e deixaremos um planejamento organizado para os próximos oito, 12, 20, 30 anos no Brasil”, continuou.

Em sua fala, Tebet, que encerra o mandato como parlamentar em fevereiro, buscou compatibilizar as crescentes demandas da população por políticas públicas em direção à inclusão social e ao combate às desigualdades com a necessidade de zelar pela saúde das contas públicas. “O nosso papel, do Ministério do Planejamento, sem descuidar, em nenhum momento, da responsabilidade fiscal, dos gastos públicos e da qualidade desses gastos, é colocar o brasileiro no orçamento”, destacou.

“Os pobres estarão, prioritariamente, no orçamento público. Mas não apenas eles: a primeira infância, os jovens, os idosos, estarão no orçamento. As mulheres, os negros, os povos originários, estarão no orçamento; as pessoas com deficiência, a comunidade LBGTQIA+ estarão no orçamento. Os trabalhadores estarão no orçamento”, complementou.

Em referência ao discurso de posse do ministro Sílvio Almeida, dos Direitos Humanos, a parlamentar disse que “passou da hora de dar visibilidade aos invisíveis”, direcionando-se a grupos da sociedade muitas vezes marginalizados do debate público e de políticas governamentais. “Nosso plano de governo tem que abarcar todas essas necessidades sem causar desarranjo nas contas públicas, de olho na dívida pública e nos indicadores econômicos, comandado pelo nosso ministro da Fazenda, Fernando Haddad, essa é nossa árdua, mas possível, missão”, afirmou.          

Fonte: NULL

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