Microsseguro será opção para baixa renda
Apólices de pequenos valores para pessoas de baixa renda já estão na pauta do governo: o microsseguro. A Superintendência de Seguros Privados (Susep) nomeou comissão de microsseguro, em junho deste ano, que conta com representantes da Fazenda, do Banco Central, da própria Susep e das entidades privadas.
A Susep estuda a implementação do microsseguro até o ano que vem. Até 31 de dezembro, a comissão terá de apresentar propostas para estimular o produto, como a redução da tributação para as apólices de baixo valor.
O superintendente da Susep, Armando Vergílio , informou ao DCI, recentemente, que o governo estuda com tranqüilidade a não-incidência do imposto na venda do produto. “Como o microsseguro ainda não existe, não seria nem uma renúncia fiscal”, lembrou.
A idéia é de que as seguradoras especializadas somente poderão comercializar planos de microsseguros cujos prêmios mensais não ultrapassem a quantia de R$ 40, destinados a “correntistas com renda inferior a três salários mínimos”, que buscam as coberturas básicas por morte natural e acidental.
De acordo com Roberto Barbosa, presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor), o produto microsseguros ainda não existe, o próximo passo das seguradoras é criar esse produto destinado às classes C, D e E, explica Barbosa. Públicos preferenciais do microsseguro, a classe reúne uma população de cem milhões de pessoas.
Fonte: DCI OnLine