Mercosul enfrente momento de transição
Chefes de Estado sul-americanos farão esta semana em Bento Gonçalves (RS) uma espécie de checklist. Será o último encontro de cúpula do ano com a formação atual.
Os olhos e pelo menos um dos pés já estão em 2020. Mas ainda há muito o que discutir antes de os novos integrantes ingressarem no bloco.
Pela ordem de relevância e urgência, os acordos firmados com a União Europeia estão no topo de prioridades. Detalhes e a abrangência desses termos precisam ser alinhados com todos os sócios para que o que foi decidido não se perca.
Na sequência, estão os assuntos de fronteira – sobretudo aqueles que tratam de cooperação policial entre os parceiros regionais. O fortalecimento de estratégias conjuntas de ação contra o crime foi um dos temas recorrentes de 2019 e seguirá relevante nas reuniões marcadas para o próximo ano.
Desenvolvimento sustentável e combate à corrupção são outros dois itens de peso. Ambos estão conectados a sensibilidades específicas de cada país, mas os debates vão reafirmar a importância de atuar conjuntamente.
Uma agenda de otimização dos trabalhos do Mercosul também está em foco. Os atuais participantes do bloco entendem que é preciso reduzir o número de órgãos e instâncias internas, simplificando as dinâmicas de trabalho e, principalmente, os custos.
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