Economia

Mercado volta a reduzir estimativa de inflação

Os economistas do mercado financeiro reduziram sua estimativa de inflação deste ano, ao mesmo tempo em que mantiveram a projeção para o crescimento da economia brasileira.

As expectativas, fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na última semana, constam no relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (7) pelo Banco Central (BC).

Para a inflação de 2025, a estimativa do mercado recuou de 5,20% para 5,18%. Mesmo assim, continua bem acima do teto da meta, que é de 4,5%. Foi a sexta queda seguida do indicador.

Para 2026, a expectativa de inflação ficou estável em 4,50%.

Para 2027, a expectativa continuou em 4%.

Para 2028, a expectativa de inflação recuou de 3,83 para 3,80%.

Desde o início de 2025, quando entrou em vigor o sistema de meta contínua, o objetivo é 3% – e será considerado cumprido se a inflação variar entre 1,5% e 4,5%.

Pelo sistema de metas, o BC tem de calibrar os juros para tentar manter a inflação dentro do intervalo existente.

Para isso, a instituição olha para frente, pois a Selic demora de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.

Neste momento, por exemplo, o BC já está mirando na expectativa de inflação calculada em 12 meses até meados de 2026.

Desde janeiro, a inflação acumulada em 12 meses é comparada com a meta e com o intervalo de tolerância.

Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, a meta é considerada descumprida.

Caso a meta de inflação não seja atingida, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando os motivos.

Com o estouro da meta de inflação de 2024, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, enviou carta ao ministro Haddad no início de janeiro – creditando o resultado a fatores como a forte atividade econômica, a queda do real e os extremos climáticos.

Fonte: G1

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