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Mercado prevê queda do PIB de 1,20%

Uma nova piora nas previsões do mercado financeiro para a economia foi constatada na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Mais de 100 instituições financeiras são consultadas. No caso da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o mercado acredita que fechará em 8,29% neste ano – na semana passada, a taxa esperada era de 8,26% para 2015. Esta é a quarta alta seguida do indicador. Em contrapartida, para 2016, a previsão para o IPCA recuou de 5,6% para 5,51% na passagem da semana. Caso o mercado acerte a previsão do IPCA, seu nívcl será o mais elevado desde 2003, quando alcançou 9,3%. O governo, de acordo com o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, estima a inflação anual em 8,2%.
Os especialistas indicam o câmbio mais elevado, ao lado dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) com reajustes maiores, e a inflação de serviços como os motivos do IPCA acelerado neste ano.
Os prejuízos da inflação elevada afetam o PIB, que mais uma vez foi corrigido para menos. A retração esperada agora é de 1,20%, contra a estimativa anterior de uma queda de 1,18% em 2015. Esta também é a quarta redução consecutiva do PIB. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%. O PIB projetado para 2016 é de alta de1%.
No caso dos juros básicos, que avançaram para 13,25% ao ano no fim de abril, o maior patamar em seis anos, o mercado espera uma correção para 13,5% até o fim do ano – o que pressupõe novo aumento da Selic em 2015. Na pesquisa Focus, analistas do mercado financeiro mantiveram a taxa de câmbio em R$ 3,20 até o fim do ano- em 2016, o dólar deve fechar em R$ 3,30 por dólar; refizeram para menos a projeção da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) de US$ 4,02 bilhões para US$ 3 bilhões de resultado positivo neste ano. Para 2016, porém, a previsão de superávit subiu de US$ 9,95 bilhões para US$ 10 bilhões. Já a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil avançou de US$ 57,5 bilhões para US$ 59 bilhões. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte permaneceu estável em US$ 60 bilhões.

Fonte: CQCS

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