Maré pessimista preocupa o Governo
Uma maré de pessimismo tomou conta de agentes políticos importantes, que passaram a descrever de forma dramática o quadro econômico nacional.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia já avalia que a reforma da Previdência não será suficiente para recuperar a atividade econômica e reduzir o desemprego.
E mais, o parlamentar passou a defender uma revisão do teto de gastos, prevendo que sem isso haverá “um colapso social”.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o país pode ser engolido por um “buraco negro fiscal”. Ele apelou aos parlamentares para aprovar o projeto de crédito suplementar de R$ 248 bilhões até junho para evitar um shutdown orçamentário.
O pessimismo não é retórico.
O Comitê de Política Monetária disse que o contexto econômico aponta para uma queda do PIB no primeiro trimestre deste ano.
O dado oficial deve ser divulgado pelo IBGE no final do mês e pode vir adicionado de outra estatística ruim.
Normalmente, quando o IBGE divulga os dados do PIB trimestral, há uma reavaliação da estatística do trimestre anterior. Nos últimos três meses do ano passado, a soma de todas as riquezas do país foi de 0,1%.
Caso revise o número para o campo negativo e aponte uma nova queda entre janeiro e março deste ano, o Brasil pode entrar no que os economistas chamam de recessão técnica, quando o Estado tem PIB negativo por seis meses consecutivos.
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