Mercado de SegurosNotícias

Mapfre projeta crescer acima da média do mercado este ano

A Mapfre Seguros mantém a expectativa de crescimento acima da média de mercado para o final de 2008. Os planos da seguradora para este ano e para 2009 são investir na estrutura de sua rede de distribuição e em produtos e serviços inovadores. Para o diretor executivo da Mapfre, Dirceu Tiegs, o crescimento sustentável da economia brasileira está contribuindo para a elevação da procura por seguros este ano.
Para ele, as perspectivas para o mercado são favoráveis com a abertura do mercado de resseguros, que possibilitará uma maior competitividade do setor; com o aumento no crédito destinado à compra de bens duráveis, que impulsionará as vendas e, conseqüentemente, a procura por serviços de seguros; e com o desenvolvimento do mercado de microsseguros. Segundo Tiegs, esse segmento apresenta crescimento da capacidade de consumo aliado à criação de produtos de seguros para as classes menos favorecidas, e contribui para a expansão da indústria de seguro com relação a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB). “Isso vem ocorrendo há vários anos: o setor cresce na casa dos 10% ou 11% ao ano, nos últimos cinco anos”, diz Tiegs.
Para ele, a idéia é aumentar o número de produtos comercializados no Brasil à medida que haja necessidade em algum segmento. “O Brasil conta com 84 produtos. Na Espanha, matriz da seguradora, já são 105 os produtos”, afirma. Para ele, existe bastante diferença nos 44 países onde a Mapfre atua. “Cada país está num estágio peculiar e precisa ser entendido como tal”, afirma. Segundo ele, o mercado americano, por exemplo, que é um mercado maduro e cresce por aquisições, é diferente do da Venezuela, que apresenta uma defasagem tecnológica e de livre concorrência similar à do mercado brasileiro da década de 80.
De acordo com Tiegs, a Mapfre tem feito aquisições em diversas regiões do mundo. “No Brasil, temos uma operação consolidada que cresce de forma sustentável, independentemente de aquisições”, afirma Tiegs. Segundo ele, a operação brasileira representa 40% do negócio na América Latina. “Nesta região, a seguradora tem a maior presença em número de países e em produtos não-vida, além de ter sido a companhia que mais investiu na região nos últimos cinco anos”, afirma.Adriana Peres

Fonte: DCI OnLine

Falar agora
Olá 👋
Como podemos ajudá-la(o)?