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Mais percalços para a Reforma da Previdência

A reta final da tramitação da reforma da Previdência ganhou contornos mais tensos depois que o ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou o relatório construído pelo relator, deputado Samuel Moreira, com líderes partidários que apoiam as mudanças na aposentadoria e com o presidente da Casa, Rodrigo Maia.

Apesar de ser uma semana esvaziada na Câmara por conta do feriado de Corpus Christi, é provável que os parlamentares da comissão especial e líderes dos partidos de centro respondam às críticas do ministro.

Até agora, os obstáculos para a aprovação da Nova Previdência eram os mapeados, como as pressões das corporações e as manifestações convocadas pelos sindicatos e legendas de esquerda.

O tom belicoso do ministro da Economia, porém, representa uma novidade ruim para o governo que ainda não criou uma base aliada no Congresso.

A reação dos parlamentares pode vir por discursos e por ações.

 

Como a articulação da reforma está sob controle da Câmara, é possível que novas mudanças reduzindo o impacto da reforma ganhem apoio depois da provocação do ministro ou que surjam ameaças nesse sentido para demonstrar o poder do Congresso.

 

A reação do ministro contra o aumento do imposto sobre os bancos, sugestão do relator para ampliar a arrecadação da Previdência, também pode ser explorada pelos congressistas.

 

Eles devem lembrar da primeira polêmica entre Guedes e os deputados da CCJ da Câmara, quando ele foi acusado de agir duramente contra aposentados, mas ter postura mais condescendente com as instituições financeiras.

 

Fonte: NULL

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