Maior segurança, taxas elevadas e relacionamento para combater riscos declináveis
De acordo com o presidente da Associação Paulista dos Técnicos de Seguro (APTS), Luis López Vásquez, tecnicamente, não há necessidade de riscos declinável, pois as seguradoras podem estabelecer condições de segurança e taxas mais elevadas, além da franquia.
A abordagem fez parte da Palestra do Meio Dia realizada ontem (23/01), na sede da entidade, em São Paulo. Com apoio da Escola Nacional de Seguros, Vásquez conduziu apresentação pautada no tema O Seguro de Incêndio Ontem e Hoje.
Na ocasião, o palestrante desenhou o cenário do passado, entre as décadas de 70 e 80, quando o Seguro de Automóvel não tinha perfil e não era o carro-chefe de produção dos corretores, perdendo para a proteção contra incêndio.
Vemos atualmente uma reconfiguração do setor, sem a atuação do IRB como único ressegurador, de modo que há muitas atividades que ficam sem cobertura, enfatiza.
Reconhecendo que poucos corretores buscam formação técnica, Vásquez ressaltou também que a entidade pretende intensificar palestras e cursos para a categoria em 2013. Queremos comprar o imóvel da sede e realizar melhorias, almejando atender as demandas do mercado no sentido de transmitir mais conhecimento e preparo, destaca.
Temos de melhorar a qualificação técnica do corretor, que é o elemento mais importante da cadeia produtiva porque conhece o segurado e esse é um dos caminhos para estreitar o relacionamento com as seguradoras e superar o problema da recusa dos riscos, conclui Vásquez.
Fonte: CQCS