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Lucro do IRB-Brasil Re teve queda de 19,2%, para R$ 298,5 milhões, em 2006

DA REDAÇÃO
O IRB-Brasil Re encerrou 2006 com lucro líquido consolidado de R$ 298,5 milhões, 19,2% menor que o do ano anterior. O patrimônio líquido do Instituto de Resseguros atingiu o valor de R$ 1,634 bilhão no exercício, superior ao total de R$ 1,485 bilhão de 2005. O resultado operacional, antes de impostos e participações, foi de R$ 413,723 milhões, o que representa uma redução de 26,6% em relação ao de 2005.
As despesas de sinistro, que passaram de R$ 568,199 milhões em 2005 para R$ 755,442 milhões em 2006.
No ano passado, o IRB-Brasil Re arrecadou R$ 3,375 bilhões em prêmios de resseguro, ante um total de R$ 2,890 bilhões em 2005. O volume de prêmios retidos apresentou crescimento de 28,4%, passando de R$ 1,516 bilhão em 2005 para R$ 1,946 bilhão em 2006.
Da mesma forma que no ano anterior, em 2006 o maior responsável pela arrecadação retida foi o Ramo Incêndio, com R$ 634,69 milhões (R$ 583,30 milhões em 2005), seguido pelos Ramos Responsabilidade Civil Geral, com R$ 181,42 milhões (R$ 127,77 milhões em 2005), Transportes Internacionais, com R$ 139,32 milhões (R$ 90,12 milhões em 2005) e Garantia, com R$ 109,61 milhões (R$ 89,98 milhões em 2005). O conjunto desses quatro Ramos responde por cerca de 55% dos prêmios retidos pela Empresa.
sinistros. Em relação aos sinistros, o IRB-Brasil Re destaca que o ano de 2006 sofreu o impacto da ocorrência de alguns eventos de grande porte, com reflexo principal sobre as operações de retrocessão ao exterior, influenciando em menor escala o risco retido pela Empresa.
O resultado financeiro consolidado ficou positivo em R$ 138,777 milhões, representando um aumento em relação ao ano de 2005, quando foi de R$ 14,937 milhões.
Ao final de 2006, os investimentos e aplicações financeiras do IRB-Brasil Re, incluindo as participações em shoppingcenters, totalizaram R$ 4,119 bilhões, apresentando um crescimento nominal de 1,0% em relação ao ano anterior.
Desse total, R$ 1,124 bilhão referem-se a aplicações em moeda estrangeira e R$ 1,995 bilhão a investimentos e aplicações em reais.
A rentabilidade nominal dos investimentos e aplicações financeiras denominados em reais foi de 16,11%. Considerando tanto os investimentos e as aplicações denominados em Reais, quanto aqueles denominados em moeda estrangeira, a rentabilidade, medida em Reais, foi de 4,9% no período, em função da trajetória da taxa de câmbio.
O saldo das aplicações denominadas em moeda estrangeira ficou com a seguinte distribuição no encerramento de 2006: depósitos bancários, R$ 1,368 bilhão; carteiras de Eurobonds e Brazilian Bonds, R$ 159,9 milhões e R$ 160,5 milhões; fundos Euronotes, R$ 551,1 milhões.
Os dividendos propostos, de R$ 141,805 milhões (R$ 148,55 por ação preferencial e R$ 135,05 por ação ordinária), correspondem a 62,3% do lucro base para distribuição. Esse valor inclui a parcela de Juros sobre Capital Próprio, aprovada pelo Conselho de Administração, no montante de R$ 110 milhões.

Fonte: Jornal do Commercio

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