Lucro do IRB Brasil Re cai 56%, para R$ 54 milhões
O IRB Brasil Re registrou lucro líquido de R$ 54,4 milhões no primeiro trimestre de 2006, 56,7 % a menos do que no mesmo período do ano anterior, quando o ganho chegou a R$ 125,6 milhões. O resultado financeiro do único ressegurador ficou negativo em R$ 59 milhões, sendo que estava positivo em R$ 67,5 milhões no primeiro trimestre de 2005, noticia a Gazeta Mercantil. O maior impacto veio da variação cambial, com um resultado negativo de R$ 176 milhões. As aplicações financeiras renderam R$ 88 milhões e o juro sobre o parcelamento de prêmios rendeu outros R$ 20 milhões. A reportagem acrescenta que o IRB contratou o consórcio formado pelas corretoras de resseguros Aon e Cooper Gay para fazer a colocação do contrato de marítimos no mercado internacional. Dezesseis brokers participaram da primeira fase da seleção, quando foram feitas avaliações preliminares da capacidade e concedida a opção pela criação de consórcios. O IRB-Brasil Re estipulou o limite de três corretores. A segunda fase foi concluída hoje, com a análise das propostas apresentadas por três consórcios, uma obedecendo aos moldes do contrato atual, outras com algumas variações e alternativa livre. Segundo informou o IRB, a decisão foi de continuar com a estrutura vigente e o critério para a escolha final foi preço.
Depois de um bom tempo fora da mídia, o IRB volta ao noticiário. Desta vez, de forma exclusivamente financeira, e somente na Gazeta Mercantil, por conta do balanço, com resultado aquém do desejado, e a partir de iniciativas para novas formas de atuação. Continua afastada a cobertura sobre o destino do Instituto, tema fora da pauta desde as mudanças no Ministério da Fazenda.
Fonte: Gazeta Mercantil