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Liderança pode durar pouco tempo

A nova configuração do mercado de gestão de recursos, em que Itaú e Unibanco juntos passam a liderar, com mais de R$ 244,7 bilhões de ativos sob administração – cerca de 20% do total de R$ 1,2 trilhão – , pode não durar muito tempo. Não só porque o Banco do Brasil deve ganhar o reforço da esperada aquisição da Nossa Caixa, mas também porque o Bradesco deve esboçar logo uma reação nessa corrida pela liderança do setor financeiro.
Levantamento do Fortuna mostra que os fundos de investimento para pessoa física dos segmentos de varejo, alta renda e previdência reúnem cerca de R$ 400 bilhões em ativos, o que equivale a 34% do total. Itaú e Unibanco, após a fusão, passarão a deter R$ 75 bilhões, uma fatia de 19%. Banco do Brasil, se ficar mesmo com a Nossa Caixa – o desfecho é esperado para até o fim deste mês -, voltará a liderar esse segmento, com R$ 77 bilhões, pouco mais de 19% do total.
O Bradesco, com cerca de R$ 62 bilhões no segmento de pessoa física, possui uma fatia de mercado de 16% e é o terceiro maior. A Caixa Econômica Federal, outra candidata a ser incorporada pelo BB, reúne R$ 45 bilhões em ativos, ou 11%. O Santander, já considerando a operação do Banco Real, tem R$ 39 bilhões, o que representa 10% do mercado.
HSBC e Citi aparecem em seguida, com R$ 15 bilhões (cerca de 4%) e R$ 14 bilhões (4%), respectivamente. O Safra, com R$ 9 bilhões, possui participação de 2%.
Outras instituições, entre elas bancos de investimento, gestores e seguradoras independentes, administram os R$ 63 bilhões restantes, o que representa uma participação de 15% no segmento de pessoa física. Nesse grupo, destacam-se UBS Pactual, Credit Suisse-Hedging Griffo, BNP Paribas, Votorantim, Icatu-Hartford, entre outros.

Fonte: Valor

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