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Lei Seca pode ficar mais rigorosa já nas festas de fim de ano

A Lei Seca deve ficar mais rigorosa. Uma comissão do Senado aprovou o projeto que inclui vídeo e testemunha como provas de embriaguez do motorista. E a multa dobra de valor.O projeto ainda precisa ser aprovado no plenário do Senado. O governo espera que a nova lei entre em vigor a tempo de ser aplicada já nas festas do fim de ano.De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, 20% de todos os acidentes com vítimas no país envolvem um motorista embriagado. Só no ano passado, 345 pessoas morreram no trânsito por causa do abuso do álcool.O projeto aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado aumenta a punição para quem for pego dirigindo depois de beber. “Tem que ter rigor sim porque os irresponsáveis estão aí”, afirma um senhor.O valor da multa dobra: passa de R$ 957 para R$ 1,915. E se no prazo de um ano, o motorista for flagrado de novo ele vai ter que pagar R$ 3,830 e a carteira de habilitação será recolhida.“Quando se mexe no bolso do brasileiro, ele toma ciência de várias coisas”, comenta um motorista.A proposta também prevê a utilização de outros meios – além do bafômetro e do exame de sangue – como vídeos e testemunhos, para a caracterização do crime de conduzir o veículo embriagado. O projeto mantém a concentração mínima de seis decigramas de álcool por litro de sangue para a prisão do condutor.O especialista em trânsito David Duarte diz que vários países já adotam essas formas alternativas de constatar a embriaguez. “No Brasil a gente precisa regulamentar isso, e também treinar os policiais para que eles sejam capazes de identificar embriaguez ao volante”, aponta David Duarte, especialista em segurança de trânsito.“O governo continuará buscando cada vez mais o enfrentamento deste crime com a tolerância zero. Ou seja, queremos aprofundar esta legislação e este combate porque muitas vidas vêm a ser ceifadas exatamente por isso”, explica Eduardo Braga – relator do projeto e líder do governo.Endurecer a lei, sim. Mas especialistas lembram também que a fiscalização é fundamental. Porque se a sensação de impunidade prevalecer, não tem lei que pegue.

Fonte: www.jornalfloripa.com.br

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