Justiça condena cooperativa que usava nome de corretora indevidamente
O Corretor de Seguros Alexandre Lima Passarello, da Inclusiva Corretora de Seguros, de São Paulo, (primeira corretora com foco em diversidade e inclusão do Brasil) relatou, em entrevista ao CQCS, que uma cooperativa de proteção veicular vinha usando, de maneira indevida, o nome de sua corretora.
A descoberta foi feita depois que Alexandre passou a receber uma série de ligações com queixas sobre ausência de pagamento de indenização.
A cooperativa foi notificada extrajudicialmente no dia 26 de julho de 2019, mas não interrompeu o uso. Vários associados passaram a fazer reclamação de que o carro não estava pronto ou que não recebiam o valor para o conserto. Então, eu respondi: ah, o senhor não é meu cliente. Pesquisando, descobri que era outra Inclusiva, e que até o site era parecido com o da minha corretora, explicou.
A partir daí, para tentar resolver o impasse, Alexandre conta que tentou as medidas administrativas junto à Susep, mas não teve sucesso. Mandei email fazendo a denúncia e ninguém me ajudou, então, a solução foi a ação judicial.
Alexandre buscou um advogado para entrar na justiça e impedir que a empresa de proteção veicular continuasse a usar o nome de sua corretora.
Agora, com uma liminar expedida pela 10ª Vara Cível Federal de São Paulo, ficou determinada que a associação se abstenha de utilizar a marca Inclusiva em qualquer meio de comunicação, informe publicitário, veicular ou redes sociais e qualquer material ou documento que contenha a referida marca até decisão final. Eles disseram que não sabiam que não podiam usar o nome, mas que vão resolver, contou Alexandre.
A justiça, no entanto, a justiça determinou, uma multa diária de R$2.000,00 (dois mil reais) por dia de descumprimento da decisão.
Fonte: NULL