Juro bancário sobe em setembro e retoma nível de 30% ao ano
Os juros bancários médios com recursos livres (sem contar habitacional, rural e BNDES) de pessoas físicas e empresas, subiram de 29,8% ao ano, em agosto, para 30,6% ao ano em setembro, informou nesta segunda-feira (25) o Banco Central.
Esse é o maior patamar desde abril do ano passado, quando estava em 31,3% ao ano.
De acordo com os números do BC, a alta na taxa básica de juros é reflexo do aumento da Selic, que passou de 2% ao ano, em janeiro de 2021, para os atuais 6,25% ao ano com o objetivo de tentar conter as pressões inflacionárias.
A expectativa do mercado é que o juro básico suba mais, atingindo 8,75% ao ano no fim de 2021 e 9,5% no fechamento de 2022. a taxa média de juros cobrada nas operações com empresas subiu de 16,2% ao ano, em agosto, para 17,1% ao ano em setembro – a maior desde janeiro de 2020 (17,6% ao ano); os juros médios nas operações com pessoas físicas, informou o BC, avançou de 40,8% ao ano em agosto para 41,3% ao ano em setembro.
Esse é o maior nível desde abril deste ano, quando somou 41,4% ao ano; No cheque especial das pessoas físicas, a taxa subiu de 125,1% ao ano em agosto para 128,6% ao ano em setembro, a maior desde março de 2020 (130,6% ao ano).
Nessa linha de crédito, o BC adotou um teto para os juros; Nas operações com cartão de crédito rotativo, os juros bancários cobrados das pessoas físicas subiram de 335,8% ao ano, em agosto, para 339,5% ao ano em setembro, o maior patamar desde agosto de 2017 (392,3% ao ano), ou seja em quatro anos.
Com isso, a taxa segue em patamar proibitivo. Risco fiscal se materializou e BC deve aumentar ainda mais a taxa de juros, diz economista Risco fiscal se materializou e BC deve aumentar ainda mais a taxa de juros, diz economista O crédito rotativo do cartão de crédito pode ser acionado por quem não pode pagar o valor total da fatura na data do vencimento, mas não quer ficar inadimplente.
Essa é uma das linhas de crédito mais caras do mercado e, segundo analistas, deve ser evitada. A recomendação é que os clientes bancários paguem todo o valor da fatura mensalmente. Crédito volta a subir De acordo com dados do BC, as concessões de empréstimos bancários voltaram a subir em setembro, após terem registrado queda em agosto. No mês passado, as novas concessões de empréstimos subiram 3,11%. O cálculo foi feito após ajuste sazonal, uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes.
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