Jogos de azar, armas e energia nuclear podem ficar sem seguro
Entre as matérias desta edição do Boletim GFIA, a Bloomberg informa que, após algumas seguradoras europeias terem recusado a venda de apólices para mineradoras de carvão efabricantes de armamentos, seguradora holandesa disse estudar estender esse movimento para a indústria de jogos de azar e nuclear.
A esse respeito, o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, comentou que esse parece ser um movimento que vem ganhando força na Europa e que pode formar uma tendência que venha a alcançar outros continentes no futuro. “Apesar da recusa de proteção securitária a indústrias desse tipo ser algo controverso, ela coloca-se no âmbito das questões de responsabilidade social e sustentabilidade, inclusive devido à crescente pressão social”, afirmou.
A Federação Global de Associações de Seguros (GFIA, na sigla em inglês) é uma associação sem fins lucrativos criada para representar as associações de seguros nacionais e regionais que atendam aos interesses gerais das empresas de seguro de Vida, Saúde, Seguros Gerais e Resseguro.
A instituição tem como objetivo fazer representações aos governos nacionais, reguladores internacionais e outros em nome do mercado segurador mundial. Com 40 instituições associadas, entre elas a CNseg, a GFIA representa cerca de 87% do total de produção de prêmio de seguros no mundo.
Semanalmente, a GFIA distribui aos seus membros um Boletim com um compilado de consultas, publicações e notícias com o objetivo de contribuir para um diálogo internacional sobre questões de interesse comum do mercado segurador.
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