IRB(Re) lucra R$ 142 milhões no segundo trimestre
O IRB(Re) registrou lucro líquido de R$ 143,6 milhões no segundo trimestre de 2025, alta de 120% em relação ao 2T24, mantendo sequência de dez trimestres no positivo. No acumulado do semestre, o lucro foi de R$ 262,2 milhões (+82%), e, nos últimos 12 meses, somou R$ 491 milhões. O resultado foi impulsionado pelo avanço expressivo do resultado de subscrição, que atingiu R$ 229 milhões no trimestre (+579% ante 2T24), com destaque para as carteiras de Patrimonial e Rural.
O prêmio retido de P&C, principal negócio do ressegurador, cresceu 14,5% no trimestre e 19,5% nos últimos 12 meses, enquanto a carteira de Vida passou por retração devido à estratégia de limpeza. O índice combinado total caiu para 90%(95% sem efeitos pontuais), refletindo melhora na sinistralidade (52%) e no comissionamento (21%).
O resultado financeiro e patrimonial foi estável, em R$ 162,4 milhões, com ativos sob gestão de R$ 8,9 bilhões (59% no Brasil e 41% no exterior). A suficiência de capital atingiu 237%, 51 p.p. acima de um ano antes.
Pela metodologia IFRS 17, o lucro líquido foi de R$ 107 milhões, influenciado por ajustes nas taxas de desconto. A administração reforçou o foco em rentabilidade, seleção de riscos e crescimento em mercados mais lucrativos, especialmente no exterior e na América Latina.
“Ressalto que o lucro líquido dos seis primeiros meses de 2025 já é 82% a mais do que entregamos no mesmo período de 2024. Mais uma vez, olhando a trilha dos últimos 12 meses, conseguimos observar claramente a evolução da companhia. As curvas do resultado de subscrição e do resultado líquido são crescentes e positivas. Além disso, o índice combinado da carteira P&C está próximo do que consideramos adequado. Seguimos comprometidos com resultados sustentáveis, no longo prazo, com foco na rentabilidade do nosso negócio”, comentou Marcos Falcão, CEO do IRB(Re), em nota.
Daniel Castillo, vice-presidente de Resseguros do IRB(Re), destaca que na América Latina as renovações dos negócios ocorrem em abril, junho e julho, sendo julho o mês de maior concentração de contratos. “Sem entrar em detalhes dos números, que serão objeto do terceiro trimestre, posso adiantar que renovamos importantes contratos na Argentina, Peru, Colômbia e México. Nesses mesmos países, conseguimos subscrever também novos negócios e aumentar a participação em negócios que já estavam em nossa carteira. Seguimos com nossa estratégia de crescimento com rentabilidade.”
Fonte: IRB(Re)