IRB lucra 15% menos no primeiro semestre
Afetado sobretudo pela desvalorização do dólar, o IRB Brasil Re fechou o primeiro semestre do ano com lucro líquido 15,2% menor, na casa de R$ 127,1 milhões, contra R$ 149,9 milhões contabilizados nos seis primeiros meses de 2005. A rentabilidade do patrimônio líquido, por sua vez, recuou 21,3%, para 8,56%. Mas o valor patrimonial da ação subiu 5,4%, a R$ 1.612,69.
O resultado financeiro da estatal no período caiu bastante: 94,7%. De R$ 146,6 milhões, na primeira metade do ano passado, para R$ 7,7 milhões, no semestre encerrado em junho último. Já o patrimônio líquido cresceu 5,4%, ao chegar a R$ 1,612 bilhão, e os ativos totais subiram 9,9%, para R$ 4,601 bilhões, com as provisões técnicas indo a R$ 2,063 bilhões, alta de 11,8%.
No semestre, o IRB viu também o faturamento cair 4%, situando-se em R$ 1,411 bilhão. Em compensação, os sinistros pagos recuaram de R$ 251,6 milhões, nos seis primeiros meses do ano passado, para R$ 218,8 milhões no primeiro semestre de 2006. A queda foi de 13%, enquanto a receita de prêmios ganhos diminuiu 6,5%, para R$ 729,6 milhões.
Além dos sinistros, as despesas administrativas foram 65,2% menores no semestre, ficando no patamar de R$ 34,4 milhões. O resultado operacional foi positivo em R$ 315,4 milhões, mas ficou 39,1% abaixo do registrado no primeiro semestre de 2005.
A diretoria Técnica do IRB baixou novo comunicado excluindo áreas da cobertura automática de resseguro de guerra e greves, no ramo de casco marítimo. A relação atualizada recusa cobertura em mares de quatro países da África (Nigéria e Somália são exemplos), três da Ásia (Paquistão, Sri Lanka e Tailândia) e seis do Oriente Médio (Líbano e Israel, entre outros).
Fonte: Jornal do Commercio