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Ipea projeta população brasileira em 206,6 milhões em 2030

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Pnad/IBGE), estimou que a população brasileira alcançará 206,6 milhões em 2030, teto esse que, na sequência, começará a declinar em números absolutos, reduzindo-se para 204,7 milhões uma década depois. Para o Ipea, a desaceleração do crescimento populacional, tendência verificada no País desde a década de 1970, tem a ver com a redução da mortalidade acompanhada da queda na fecundidade. Tal perspectiva deve provocar importantes mudanças em sua estrutura etária, que “poderá diminuir a partir de 2010 e apresentar uma população superenvelhecida, reproduzindo a experiência de vários países da Europa Ocidental, da Rússia, do Japão etc.”. O estudo ressalta que esse movimento ocorre no Brasil em “velocidade acelerada”.Segundo reportagem da Agência Brasil “a taxa de fecundidade em 2009 manteve os níveis observados nos dois anos anteriores, de 1,8 filho por mulher, bem abaixo do chamado patamar de reposição (2,0). Os técnicos do Ipea estimam para esta década uma taxa média de crescimento da população de 0,9% ao ano, menos de um terço da observada para o período 1950-1970 (3,0% ao ano), quando a população brasileira registrou as mais elevadas taxas de crescimento.Na avaliação do Ipea, a redução na fecundidade foi constatada de maneira generalizada, em todas as regiões do País, em todos os grupos sociais, e nos variados níveis de escolaridade, embora com ritmo diferenciado. Entre os anos de 1992 e 2009, a diferença entre a fecundidade das mulheres nordestinas (taxa mais elevada naquele ano) e a das residentes na Região Sudeste caiu de 1,2 filho para 0,3 filho. Esses diferenciais também estão caindo na comparação entre as camadas de renda. Em 1992, as mulheres com renda mais baixa tinham 3,4 filhos a mais do que aquelas de renda mais alta. Em 2009, o diferencial havia caído para 2,4 filhos.O estudo destaca que as brasileiras com rendimentos mais elevados apresentam taxas de fecundidade “extremamente baixas” (1,0 filho por mulher), inferiores às de países como a Itália, Espanha e o Japão. O levantamento do Ipea destaca, ainda, que entre as adolescentes que tiveram filho, a maior parte vivia com um companheiro. A proporção de mães cônjuges, no entanto, caiu de 55,8%, em 1992, para 40,3%, em 2009. Já a proporção de mães adolescentes que viviam na casa dos pais ou dos avós aumentou nesse período, atingindo 51,5% das mães adolescentes em 2009. Entre elas, também aumentou as que chefiavam famílias, chegando a 6,2% em 2009, ou seja, 53,7 mil adolescentes eram mães e responsáveis por suas famílias.

Fonte: Viver Seguro

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